Diários das CRIAS

04/10/04

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Neste secção da página irei incluir o Diários das crias. Até agora, apenas a 'Docas e o Barbas iniciaram uma criação. De momento, têm ovos para a 2ª tentativa. Estes deverão começar a eclodir lá para meados de Março de 2004.

 

Diário das crias da Verdocas e do Barbas

 Introdução

Olá. Eu sou o (?!) … Agora reparo, não sei o meu nome?! Olha lá oh grandalhão atrás do teclado, qual é o meu nome?

Joaquim – Olá, eu sou o Joaquim e …

Pois vês!!! Tens nome. Até aposto que o tens desde o dia em que nasceste. Melhor, se calhar até já tinhas antes de nascer?!

Joaquim – Já lá vão 41 anos. Não me lembro muito bem. Sei que, naquele tempo, só se sabia o sexo dos bebes, à nascença. Daí que, quando nasci, tenha ficado com o mesmo nome do meu Pai. Se fosse menina, teria o nome da minha Mãe.

Bolas, bem vistas as coisas tinhas dois nomes e eu até só quero um!!!

Joaquim – Tem paciência. Ainda és tão pequenito e, quando o teu mano(a) nascer, acho que vos irei confundir. Daí que ainda não ter pensado num nome para vocês. Fica prometido que, quando tiveres mais umas peninhas que, em conselho familiar, te iremos atribuir um nome.

 Não estou lá muito convencido … Sendo assim, acho que passarei a designar-me por: CRIA NR. 1.

CRIA NR.1 – Olá, eu sou a Cria nr. 1. E tu? És o meu dono?

Joaquim – Olá, eu sou o Joaquim. Não sou o teu dono. Tu és dona de ti. Eu sou a pessoa que põe comida e água para ti todos os dias. Se quiseres, sou o teu tratador ou criador. Mas, prefiro que me trates por Joaquim.

 CRIA NR.1 – Combinado, Joaquim.

 Joaquim – Já agora, apresento-te os teus pais: A Verdocas e o Barbas. Estão na família desde Novembro do ano passado.

CRIA NR.1 – Muito bem. Muito gosto em vos conhecer a todos.

Joaquim – Acredita que, o prazer é todo meu. Bem-vindo à família Bernardino.

CRIA NR.1 – Obrigado. E agora, vamos ao meu diário. Não será só meu pois espero que o meu mano(a) nasça daí a umas horas. Acho que até já o oiço a piar dentro da casca.

Joaquim – Também acho que está para breve. Tu ainda não vês, mas eu posso-te dizer que a casca do ovo dele(a) até já tem algumas partes partidas.

10 de Fevereiro de 2004:

Olá. Eu sou a CRIA NR.1. Sou um filhote de periquitos australianos. A minha mãe é a Verdocas e o meu pai é o Barbas. Nasci no dia 10 de Fevereiro, por volta do meio-dia.

 

Podem ver a minha foto à direita. Já tenho umas peninhas, mas ainda não dá para ver a cor. Ao meu lado está o ovo do meu mano (a) que estará para nascer. No ninho, estão mais dois ovos. Ao que sei, são tão clarinhos e, à contra luz, apresentam uma cor amarelada. Acho que não estarão galados. Um dos ovos, ainda é mais estranho pois foi posto no mesmo dia em que nasci.

 A Cria no.1 com horas de vida.

Este, aí na foto da direita, é o meu pai a dar-me de comer, nas minhas primeiras horas de vida. Pelo que sinto, quem me dá de comer é o meu pai. A minha mãe está mais empenhada em me pôr debaixo dela para me dar calor. Quando o meu pai me dá de comer, a minha mãe aproveita e vai dar uma volta lá fora do ninho.

Como sou muito pequenino, o meu pai alimenta-me comigo de costa. Ainda não tenho força para levantar a cabeça e abrir a boca.

Gosto de fazer 3 coisa: Comer, piar. E dormir (por esta ordem).

 

A manchinha cor-de-rosa sou eu

11 de Fevereiro de 2004:

 O meu segundo dia de vida. Acho que me sinto muito bem. Continuo sozinho. O meu mano(a) ainda não nasceu. Este meu pai é um maluco. Este ninho é um pouco apertado para todos nós cá dentro, ao mesmo tempo. Às vezes até parece que quer chocar os ovos.

12 de Fevereiro de 2004:

 Continuo a piar muito e de boa saúde. Os meus pais continuam a alimentar-me bem. Tenho sempre o papo bem cheio. A alimentação que os meus pais preferem dar-me é a papa vitamínica própria para crias de periquitos. Como já está tudo partidinho, é de melhor digestão para mim. Ocasionalmente, dão uns grãozinhos de sementes.

O meu mano(a) que era para nascer, ainda não nasceu. O Joaquim diz que vai deixar os ovos durante mais algum tempo, especialmente depois daquele ovo estranho que a minha mãe pôs no mesmo dia em que nasci. Assim, só lá para o fim do mês é que ele pensa retirar os ovos não fertilizados do ninho. Até lá, tenho estas coisas duras e quentes a fazer-me companhia no ninho.

Quanto a mim, já estou a tentar pôr-me de pé. Mas, o raio da cabeça ainda me pesa tanto que, não dá. Mas, vou continuar a tentar. Assim que me conseguir pôr na vertical, acho que a comidinha irá escorrer melhor e crescerei mais depressa.

13 de Fevereiro de 2004:

Continuo sem manos (as). Em contrapartida, a minha mãe pôs mais um ovo. O Joaquim diz que já não percebe nada.

 

15 de Fevereiro de 2004:

Estou de boa saúde. Papo cheio. Pudera, os meus papás só trabalham para mim. Apesar de ter 4 ovos por companhia, ainda não nasceu mais nenhum periquito (a). O chato do Joaquim desta vez, inventou outra: Arranjou um vidro e pôs no lugar da porta basculante. Assim, pode ver o interior do ninho

16 de Fevereiro de 2004:

Joaquim – Pois é. Estamos muito tristes com o desaparecimento precoce da cria nr.1. Deve ter tido um problema respiratório. O estômago e o papo

Este sou eu com 5 dias.

estavam muito cheios. Dei com ela com o bico aberto como se tivesse tido falta de ar. Se calhar, o peso da mãe em cima de um papo e estômagos cheios, terá causado este problema.

Desta primeira postura restam dois ovos: um está por fertilizar e o outro, apresenta algumas quebras na casca, já à alguns dias. Suspeito que a cria estará sem vida dentro do ovo.

 Este diário fica interrompido até ao aparecimento de outra cria.

   

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Este site foi actualizado pelo última vez em 22/05/04